Assim como um capacete adequado para fazer um downhill de bicicleta, um colete salva-vidas para fazer rafting, um bom kit de Primeiros Socorros pode ser a diferença entre vida e morte em uma situação emergencial. Pode significar também a diferença entre invalidez e recuperação.
Vale ressaltar de que não adianta carregar o kit sem o conhecimento necessário para utilizá-lo. Por isso a importância de cursos de Primeiros Socorros, que nos preparam não apenas para essas situações específicas, mas também para situações cotidianas.
Mas como montar um kit de PS adequado para uma atividade ao ar livre?
Em primeiro lugar, devemos considerar o local que na maioria das vezes envolve a atividade: uma área de difícil acesso.
Área remota é uma localidade na qual a pessoa se encontra há mais de 01 hora do atendimento médico definitivo, onde se identifica 3 fatores fundamentais:
1-) Exposição aos fatores ambientais (chuva, vento, sol, etc.)
2-) Tempo prolongado de permanência com a vítima
3-) Limitação do material disponível para atendimento.
Por si só, este já é um fator que determina uma série de procedimentos e estratégias preventivas durante o planejamento da ação.
Montar um kit de PS exige dedicação, estudo e planejamento antes da atividade. Cada atividade envolve um ambiente e uma técnica diferente, portanto suas lesões potenciais são distintas. Prevendo essas situações específicas, a elaboração do kit necessitará de soluções próprias e inerentes ao tipo de atividade desenvolvida.
Por exemplo, um kit de Primeiros Socorros para um grupo de rafting deve ser completamente impermeável, deve boiar e possuir uma alça para prendê-lo ao colete-salva vidas do líder; já um kit de Primeiros Socorros para um trecking deve ser antes de tudo leve com dimensões compactas para não ocupar um espaço excessivo no material carregado pelo grupo.
Voltaremos ao tópico sobre a montagem de um kit-SOS mais adiante.
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